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ESG ou Redução de Custos em Compras: Onde Apostar para o Sucesso Sustentável?

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ESG vs. Savings debate - Live University

Num mundo onde a sustentabilidade não é mais uma palavra da moda, mas um aspecto fundamental dos negócios, as escolhas que fazemos em compras têm implicações de longo alcance. Na semana passada, nos dias 9 e 10 de outubro, tivemos o privilégio de participar do 20º Fórum de Compras e Sourcing da Live University, um evento que reuniu líderes da indústria para explorar as últimas tendências e melhores práticas em compras. Uma das discussões cruciais girou em torno de uma importante questão “Savings vs. ESG”. Onde você deve apostar?” Vamos aprofundar esse debate e explorar por que as agendas ESG (Ambiental, Social e Governança) e de economia não são concorrentes, mas sim estratégias complementares.

O Fórum de Compras e Sourcing da Live University:

O 20º Fórum de Compras e Sourcing da Live University é um evento anual considerado o maior de seu tipo na América Latina. É uma plataforma onde profissionais no campo de compras se reúnem para discutir as últimas inovações, estratégias e melhores práticas. O fórum deste ano aconteceu ao longo de dois intensos dias, com discussões e insights de especialistas, diretores e líderes da indústria. Os tópicos-chave incluíram ESG, Automação, Compras 4.0, Gerenciamento de Riscos, Eficiência Operacional e Redução de Custos.

O Debate “Savings vs. ESG”:

Nosso Chief Revenue Officer, Alejandro Devoto, foi um dos convidados para uma discussão instigante no painel intitulado “Savings vs. ESG”. Mediado por Alex Leite da Live University, o painel contou ainda com a presença de Angel Ibanez (Tegra Incorporadora), Marcos Domingues (Johnson & Johnson) e Gabriel Aleixo (Costdrivers). A conversa começou com uma pergunta fundamental: “Savings ou ESG: Onde apostar?”

Agendas Complementares:

Uma das principais lições aprendidas na discussão do painel foi o reconhecimento de que as agendas de “savings” e ESG não devem ser vistas como adversárias. Em vez disso, são dois lados da mesma moeda, oferecendo estratégias complementares para alcançar o sucesso sustentável. Vamos aprofundar por que essas agendas funcionam de mãos dadas:

1. Saving agrega valor; ESG agrega ainda mais:

  • As estratégias de saving focam na redução de custos e em ganhos financeiros a curto prazo, oferecendo benefícios tangíveis para o resultado final da empresa.
  • Por outro lado, o ESG abrange um escopo mais amplo, abordando sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança. Ele não apenas adiciona valor à empresa, mas estende seu impacto para a sociedade e o planeta.
  • O ESG é um compromisso de longo prazo, abrangendo metas de curto, médio e longo prazo. Fomenta a sustentabilidade em todos os sentidos, garantindo a relevância da empresa no cenário de negócios em constante evolução.
  • 2. ESG: Antídoto contra a obsolescência?
  • Um ponto intrigante levantado durante a discussão do painel foi a possível obsolescência de uma agenda de saving na ausência do ESG.
  • Num mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais uma expectativa central de clientes, investidores e reguladores, empresas que não possuem uma agenda ESG correm o risco de ficar para trás e se tornar irrelevantes.

3. Os Múltiplos Benefícios do ESG:

  • O ESG não contribui apenas para o bem-estar social e ambiental; ele também é uma virtude para os negócios.
  • Ele impulsiona o crescimento da receita bruta, melhora a valoração da empresa e facilita o acesso a investimentos. O ESG não é apenas uma escolha moral ou ética; é uma escolha estratégica que fortalece a saúde financeira de uma empresa.

4. Atraindo Talentos com Propósito:

  • No competitivo mercado de trabalho atual, talentos de destaque são atraídos por empresas que representam mais do que apenas lucro. As iniciativas ESG, com seu foco na sociedade e no meio ambiente, atraem funcionários motivados por propósitos.
  • O ESG melhora a retenção de funcionários, reduzindo a rotatividade e os custos associados.

No final, a questão de “Economia vs. ESG” não é uma escolha binária, mas um apelo ao equilíbrio. Trata-se de reconhecer que essas duas estratégias podem coexistir, cada uma aprimorando o impacto da outra. Enquanto as estratégias de economia são cruciais para a estabilidade financeira, as iniciativas de ESG asseguram a relevância de longo prazo e o sucesso de uma empresa. É uma questão de integrar ambas as agendas para criar um modelo de negócios poderoso e sustentável.

Como líderes de negócios, o desafio está em encontrar o equilíbrio certo entre ganhos a curto prazo e impacto a longo prazo, entre lucro financeiro e responsabilidade social e ambiental. Ao abraçar o ESG junto com a economia, as empresas podem não apenas prosperar, mas também contribuir de maneira positiva para o mundo que todos compartilhamos.

Após ler tudo isso, onde você apostaria: na economia de recursos, no ESG ou na poderosa sinergia entre os dois? A resposta pode moldar o futuro de sua empresa.

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