Sustentabilidade no setor de bens de consumo embalados: como grandes empresas estão economizando e crescendo
Em 2023, a Unilever anunciou que sua iniciativa de embalagens recicláveis reduziu custos operacionais em 10%,enquanto aumentou a fidelidade dos consumidores em mercados emergentes. No mesmo ano, a Nestlé economizou milhões ao reformular sua cadeia de suprimentos para minimizar desperdícios. Esses números não são coincidência — empresas que integram a sustentabilidade às suas operações estão conquistando eficiência e vantagem competitiva.
Existem diversos motivos para que a sustentabilidade seja uma iniciativa escolhida pelos grandes players do mercado de bens de consumo embalados, como práticas ESG, tendências de mercado ou alinhamento aos hábitos dos consumidores. De multinacionais a empresas de médio porte, cada vez mais players do setor de bens de consumo embalados (CPG) estão descobrindo que sustentabilidade não é apenas uma resposta às pressões ambientais — é uma estratégia real de economia e crescimento.
Sustentabilidade no setor de bens de consumo embalados: economia e competitividade
1. Embalagens recicláveis: menos custos logísticos e mais sustentabilidade
A Danone implementou materiais recicláveis em suas embalagens e reduziu seus custos logísticos em 12%. Isso aconteceu porque embalagens mais leves diminuem o peso das cargas transportadas, reduzindo o consumo de combustível e os gastos com frete. Empresas de médio porte que adotaram soluções similares relataram economia operacional já nos primeiros seis meses.
2. Eficiência na cadeia produtiva: menos desperdício, mais economia
A M. Dias Branco, uma das maiores fabricantes de alimentos do Brasil, encontrou na sustentabilidade uma forma de reduzir custos sem comprometer a qualidade. A empresa substituiu parte do plástico virgem por materiais reciclados em suas embalagens e otimizou processos para diminuir desperdícios na produção. Como resultado, além de uma redução significativa nos custos com matéria-prima, a companhia também obteve ganhos logísticos, já que embalagens mais leves diminuem os gastos com transporte.
A lógica é simples: menos desperdício significa menos custos com insumos e descarte. Empresas de médio porte que adotam estratégias similares relatam economia operacional já nos primeiros meses, mostrando que sustentabilidade e lucratividade andam lado a lado.
3. O consumidor mudou: como adaptar sua marca à nova demanda sustentável
De acordo com a NielsenIQ, 68% dos consumidores na América Latina preferem marcas sustentáveis, e a Simon-Kucher & Partners revelou que 34% estão dispostos a pagar mais por produtos com menor impacto ambiental.
Além disso, uma análise da McKinsey & Company mostrou que, globalmente, produtos com alegações sustentáveis crescem duas vezes mais rápido do que os convencionais. Isso significa que empresas que adotam práticas de sustentabilidade no mercado de bens de consumo embalados não apenas conquistam novos clientes, mas também fortalecem a lealdade dos consumidores existentes — e podem até cobrar um preço premium por isso.
Por que a sustentabilidade se tornou essencial no setor de bens de consumo embalados
Se há alguns anos a sustentabilidade era vista como um diferencial competitivo, hoje ela se tornou um requisito para se manter no mercado. Governos estão implementando legislações mais rígidas sobre o uso de plásticos e a responsabilidade das empresas na gestão de resíduos. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) já exige que as marcas se responsabilizem pelo ciclo de vida de suas embalagens, e tendências globais indicam que esse tipo de regulamentação só vai se intensificar. Paralelamente, os grandes varejistas, como Carrefour e Walmart, estão exigindo de seus fornecedores embalagens mais sustentáveis e cadeias produtivas com menor impacto ambiental. Para muitas empresas, adaptar-se a essas novas exigências deixou de ser uma escolha e passou a ser uma questão de sucesso comercial.
Ao mesmo tempo, o consumidor final também está mais atento e exigente. Um estudo da First Insight & Wharton School mostrou que 75% da Geração Z considera a sustentabilidade ao tomar decisões de compra, enquanto 40% dos consumidores latino-americanos já deixaram de consumir marcas que consideram prejudiciais ao meio ambiente. Essa nova realidade vem acelerando tendências como o ecodesign, que reduz o uso de matéria-prima sem comprometer a funcionalidade da embalagem, e o desenvolvimento de embalagens inteligentes, que facilitam a reciclagem e garantem mais transparência sobre a origem dos produtos. Em um mercado cada vez mais regulado e guiado pela demanda por responsabilidade ambiental, as empresas que saírem na frente na adoção dessas soluções terão vantagem competitiva clara nos próximos anos.
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