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5 formatos de parcerias que geram receita para co-manufaturadores em 2025

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O mercado global de Contract Manufacturing Organization (CMO) está projetado para crescer de USD 162,52 bilhões em 2024 para USD 300 bilhões até 2035. Ainda assim, a maioria dos co-manufaturadores opera exclusivamente no modelo tradicional de fee por serviço.

Enquanto isso, o setor de bens de consumo embalados (CPG) foi avaliado em $160,75 bilhões em 2022, com previsão de alcançar $244,92 bilhões até 2030, impulsionado por um CAGR de 5,40%.

Essa expansão representa uma oportunidade inédita: transformar linhas de produção paradas em fluxos de receita recorrente.

Por que o modelo tradicional não é mais suficiente

Os desafios atuais pressionam o modelo tradicional. Preços de commodities permanecem de 20% a 40% acima dos níveis de 2019, com tendência de manutenção até 2025.

Enquanto marcas concentram esforços em branding e canais de venda, a co-manufatura se torna peça central na execução operacional do CPG moderno.

Para co-manufaturadores, isso representa uma chance estratégica de diversificar receita e monetizar capacidade ociosa — criando parcerias mais rentáveis e duradouras.

1. Parcerias de desenvolvimento conjunto

Este modelo transforma o co-manufaturador de prestador de serviços em parceiro estratégico de inovação. A monetização ocorre via royalties sobre vendas futuras ou até equity na marca criada.

Como funciona na prática:

  • O co-manufaturador entra com produção e P&D.
  • A marca parceira entra com marketing e canais.
  • A receita compartilhada pode variar de 8% a 20% sobre vendas líquidas.

Exemplo: a Lyons Magnus operava neste modelo com marcas de bebidas antes de seus problemas regulatórios, gerando receita recorrente com royalties.

2. Toll manufacturing com bônus de performance

Esse formato atualiza o toll tradicional, adicionando bônus por performance de vendas e eficiência.

Modelo típico:

  • Taxa base de processamento
  • Bônus progressivos por volume
  • Participação em economias de escala
  • Incentivos por metas de qualidade e sustentabilidade

Com um mercado de USD 52,6 bilhões até 2025, há espaço para modelos mais sofisticados que remunerem por resultados.

3. Marca própria: margens maiores, mais controle

Desenvolver e vender produtos com marca própria é uma forma direta de controlar margens e posicionamento.

Vantagens:

  • Margens de 30–50% (vs. 15–25% na co-manufatura tradicional)
  • Controle de preço e branding
  • Acesso direto a redes de varejo
  • Redução do risco de dependência de um único cliente

Com redes como Walmart e Target ampliando linhas de marca própria, surgem oportunidades para co-manufaturadores que unem qualidade e custo competitivo.

4. Receita compartilhada: crescimento com alinhamento

Neste modelo, o co-manufaturador recebe um fee básico mais uma porcentagem da receita líquida gerada pela marca.

Estrutura recomendada:

  • Fee básico que cobre custos operacionais
  • Participação de 5–12% na receita líquida
  • Gatilhos de performance e cláusulas de volume mínimo

Esse modelo incentiva ambas as partes a focarem no sucesso do produto — criando parcerias de longo prazo e ganho mútuo.

5. Inovação e sustentabilidade: comandando premiums

Co-manufaturadores com especialização em áreas como clean label, plant-based e sustentabilidade estão conseguindo cobrar premiums de 15% a 40% sobre fees tradicionais.

Oportunidades incluem:

  • Embalagens biodegradáveis
  • Processamento plant-based
  • Tecnologias de shelf-life extension
  • Certificações como orgânico, kosher e halal
Esse tipo de capacidade pode ser altamente valorizado por marcas premium e varejistas com metas ESG.

Como começar: estratégia passo a passo

Para transformar capacidade ociosa em lucro, comece com uma análise honesta:

1. Mapeie suas capacidades:

  • Diferenciais técnicos
  • Margens por categoria
  • Certificações existentes
  • Clientes estratégicos

2. Identifique parceiros certos:

  • Startups em busca de escalabilidade
  • Marcas tradicionais com gap de inovação
  • Varejistas com foco em marca própria

3. Estruture contratos robustos:

  • Cláusulas de volume mínimo
  • Métricas de performance
  • Proteção de propriedade intelectual
  • Gatilhos de renegociação

O futuro da co-manufatura é colaborativo

Empresas que inovam em seus modelos operacionais podem aumentar em até 6% a receita ou elevar o retorno sobre investimento em até 30%.

A co-manufatura está evoluindo de um modelo transacional para uma rede de parcerias estratégicas. E quem sair na frente — adaptando sua linha parada para novas oportunidades — estará melhor posicionado no mercado CPG de 2025.

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